segunda-feira, 7 de abril de 2014

Neutralidade



Ontem debati com dois amigos filósofos e estudiosos (matemático e arquiteta, respectivamente) sobre o sentimento de neutralidade que as pessoas possuem ou não possuem.



O matemático com toda sua sabedoria em números, disse: a neutralidade não existe, pois quando uma pessoa é envolvida em uma situação que exige sua opinião, sua posição, ela resolverá se manifesta. E a manifestação não é um ato neutro.




A arquiteta com seus dotes geométricos, concordara: muito certamente, caro amigo matemático. Então estais dizendo que a neutralidade por si não existe, pois toda ação é uma opinião de sim ou não; bem ou mal; de certo ou errado. Concordo contigo, meu caro.




E eu em toda minha linguagem, interrogara-os: Mas uma pessoa pode escolher não fazer nada. Isso não é uma decisão neutra?




O amigo matemático, respondeu-me: Mas esse já é um ato. Ela escolhera, escolhera não fazer nada.




Eu, linguista, ponderei-me: Mas a decisão é uma coisa arbitrária, sim?




A amiga, arquiteta, disse-me: O princípio da decisão arbitrária é que o indivíduo em toda sua mentalidade ordinária, pode pesar os prós e os contras em uma decisão tomada.




O matemático completou: Somente é claro quando a situação envolve o próprio indivíduo. Quando não este pode simplesmente ignorar, mas ainda sim é uma decisão arbitrária e não uma decisão neutra.




O linguista concluiu o pensamento: Então meus caro amigos, vocês estão certos. A neutralidade de fato não existe uma vez que todo indivíduo se vê na obrigação de está sempre no comando das cosias. Pensando que tudo pode depender de suas decisões.
(desse rio rolara muitas aguas. o matemático filosofo e a arquiteta filosofa existem e são meus melhores amigos. Essa estoria é da minha visão, por isso peço amigos depois de ler não me crucifiquem) 

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