É bem verdade que eu leio e escrevo muito. E ao passo que
leio e escrevo descubro coisas, coisa que estão além de mim. Abro um parêntese
aqui para dizer que esse texto não é sobre o que é a perfeição, pois a mesma é
para cada indivíduo subjetiva. Então se você estiver procurando uma receita de
bolo para conhecer a resposta “sobre o que é a perfeição” sugiro que saia logo
antes que se frustre e não compreenda a minha mensagem. Esse texto falar como se
descobre e como reconhecê-la. Mas quando penso em como reconhecer a perfeição,
meu cérebro entra em parafuso. E sobre os grandes inventores? Será que Beethoven
quando compôs suas sinfonias, sentira que iria ser um marco na musica mundial? Sentira
que era perfeita e a coisa certa mesmo quando não era um exímio violonista? Ou Da
Vinci quando terminara Mona Lisa com seu enigmático sorriso, derramara uma lágrima e disse a si que ela era perfeita? Mesmo não sendo um pinto e sim um
engenheiro. Mas trago para a literatura (algo que me corresponde) Shakespeare
quando escrevera suas peças, ele vira que seria uma revolução na dramaturgia
mundial e que depois de mais 500 anos suas produções ainda fariam sucesso? E quanto
ao Machado de Assis quando escrevera Memorias Póstumas de Brás Cubas, ele vira
ali a perfeição literária e que seria o precursor de uma escola literária brasileira
(o romantismo) e poria a literatura brasileira no mundo? É difícil dizer e
afirmar com exatidão quando uma pessoa reconhece que o que faz é perfeito. E você
sabe reconhecer a perfeição ao olhar pra ela? Ou não reconheceria nem se ela te
espancar no rosto?
Falo sobre mim agora. Não seu reconhecer a minha perfeição,
digo às coisas que faço. Mas sei distinguir as coisas alheias. Não é drama. É só
minha maneira de pensa: Nada que eu faço é perfeito. Ao contrario do meu amigo matemático
e da minha amiga arquiteta. Eles são simplesmente perfeitos e não estou puxando
o saco, é mais um fato.
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