Usina de Pensamentos: Brilhante Imersão Geométrica:
Quem diria que um diaTudo nesse espaço acabariaNão há mais esperança em nossa essênciaPerdemos nossa luta, pedimos desistência
Viramos icebergs em seu estado primordialFrias camadas repletas de um vazio sem igualAinda nos perdemos em busca de um segundo calorE para isso não ponderemos em causar a dor.
We live in cities you’ll never see on a screenNot very prettyBut we sure know how to run thingsLiving in ruins of the palace within my dreamsAnd you knowWe’re on each other’s team
Por outro lado fica difícil se manter inteiroUma vez que também somos conseqüências do meioNão seria mais importante nos unirmos primeiro?Mas o outro não se contenta com pouco, está contando dinheiro.
Presos em casa, muralhas em construçãoTentamos nos aproximar de outras sensaçõesEsquecemos o que está ao lado e dele nos isolamosAté notarmos, que agora, somos apenas universos de átomos.
We live in cities you’ll never see on a screenNot very prettyBut we sure know how to run thingsLiving in ruins of the palace within my dreamsAnd you knowWe’re on each other’s team
O mais paradoxal é que tanto egoísmo nos representaEngrandece-nos como carcaça, nos falseia, alimentaO mais estranho é então notar o que está se passando:Que nos isolando tanto, do nada, estamos nos aproximando.
E ficamos unidos de maneira tão perceptivaAté notarmos que já não somos matéria viva.Eis que unidos viramos uma singularidade.
Para percebermos: o quanto o ser humano aprecia a futilidade.
Tesouro estável, templo de Minerva, / Massa de calma e nítida reserva, / Água franzida, olho que em ti escondes / Tanto de sono sob um véu de chama, / — Ó meu silêncio!… Um edifício na alma, / Cume dourado de mil, telhas, teto!(trecho do poema O Cemitério Marinho de Paul Valéry)
quarta-feira, 7 de maio de 2014
Usina de Pensamentos: Brilhante Imersão Geométrica
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