Tesouro estável, templo de Minerva, / Massa de calma e nítida reserva, / Água franzida, olho que em ti escondes / Tanto de sono sob um véu de chama, / — Ó meu silêncio!… Um edifício na alma, / Cume dourado de mil, telhas, teto!(trecho do poema O Cemitério Marinho de Paul Valéry)
domingo, 12 de janeiro de 2014
Crença no amor
Todos
nós queremos ser amados e ao passo que queremos isso, nós também
amamos. Devemos acreditar no amor do mesmo jeito que acreditamos em um
“grande irmão” que nos observar, nos punir quando fazemos uma coisa
“errada” e nos recompensa quando fazemos o que é “bom”? Devemos dizer
para nós mesmo que o amor supera tudo: a morte, a vida e até outros
amores ruins. Se fizermos isso, ele virá
mais rápido para nós? As pessoas sempre falam que devemos ser otimista;
que devemos ser motivados e destemidos para falar desse enigma que os
filósofos (alguns) procuram o significado. Mas a verdade é que quando se
trata do amor, temos medo; sentimos raiva quando não nos correspondem.
Somos pessimistas e nem um pouco bondosos, pois as pessoas não esperam o
bom das outras. Se esperarmos o bem, não seriamos mais amáveis?
Amorosos? Felizes?
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